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“LUGAR DE FALA”

Parangolé; Performance, 2023.

Concepção/Participação: Luciana Butzke.

Fotografia e Edição de imagens: Paula Carolina Zuchi da Costa e Ruan Rafael Rosa.


Lugar de fala é tema do parangolé inspirado na música O que se cala, composta por Douglas Germano e interpretada por Elza Soares. Ele foi confeccionado em tecidos de diferentes cores, com interferências pintadas e bordadas.

No parangolé Lugar de Fala corpo e obra se unem no movimento. Ocupam o lugar do transitório, do efêmero. Se movem nas bordas, entre o conhecido (o que é ou devia ser) e o desconhecido (o que ainda não é). No movimento, o eu “se revira poeticamente no espaço, abrindo mão da expressão direta para tornar-se ele mesmo forma sinuosa, forma indefinida.” (RIVERA, 2009, p. 112).

Nesse processo, a criação é entendida como “o ilimitado; não adianta querer mentalizá-la. A mente tem o poder de aprisionar o que deve ser espontâneo, o que deve nascer. Dessa maneira, porém, só consegue atrofiar o movimento criativo. Precisa-se da mente, mas com isso não nos deixamos escravizar por ela; é preciso movimentar o ilimitado, que é nascente, sempre novo, faz-se.” (OITICICA, 1986, p. 22-3).


O têxtil em movimento: com o corpo e para além do corpo.

O corpo em movimento: com o têxtil e para além do têxtil.

Ambos, fazem-se.


Referências:

OITICICA, Hélio. Aspiro ao grande labirinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.

RIVERA, Tania. O reviramento do sujeito e da cultura em Hélio Oiticica. Arte & Ensaios, v. 19, n. 19, 2009, p. 107-117.



Luciana Butzke, costureira desde que se conhece por gente e socióloga de profissão. Faz parte do Coletivo Bordas e é professora da Universidade Regional de Blumenau.

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Através da síntese de textos, encontros e frases ditas pelas companheiras do grupo, cheguei a essa sentença que expressa meu sentir sobre todas as questões pensadas ao longo dos encontros.







Intervenção têxtil bordada

O sensível não nos diminui. Nos torna potentes, 2023.

Fio de algodão sobre loneta.

12CM X19CM



TAIS COSTA/ TIIDE.

É figurinista e artista/bordadora de rua. Graduada pela Escola de

Belas Artes da UFRJ, Cursando Artes Têxteis na Escuela de Artesanias del Instituto de bellas artes de México.

Há mais de dez anos é figurinista assistente da Rede Globo e Record.

Reside na Cidade do México.

No projeto @tiide.art intervém na paisagem urbana de diversas cidades com frases bordadas.


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Este trabalho pertence a uma série de obras criadas a partir das reflexões sobre o sensível que aconteceram no grupo de estudos do Instituto Urdume, no ano de 2022.




"Blusa decorada pela técnica do bordado livre. As representações se referem aos elementos materiais e imateriais que resgatam memórias afetivas das aulinhas de bordado ministradas pela tia Lelinha em minha infância. O têxtil renasce a cada ponto ensinado, lembrança marcada nela pelo ensinamento de sua mãe (minha avó) e que hoje ela as identifica em mim. Três gerações interligadas pela transmissão de um saber que se configura como uma arte manual."





Charlene Morais é Artesã e professora. As mãos por trás da "De Mãe pra Filha crochetaria". A mensagem do seu artesanato é uma busca pelas origens dos seus ancestrais. Suas mãos são o meio e um novo modelo de consumo e experiências.



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