Estefânia Torres
Estefânia Torres é artista, pesquisadora têxtil e atriz, natural do Rio de Janeiro. Possui formação multidisciplinar: é bacharel em Comunicação Social pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), atriz formada pela CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo), e cursou por três anos a graduação em Filosofia pela UFPR.
Há oito anos desenvolve reflexão crítica e poética em torno das artes têxteis, com ênfase no gesto, no sensível e nas relações entre corpo e a linguagem. É idealizadora de iniciativas como a Revista Urdume e o Instituto Urdume. Desde 2021, conduz o Grupo de Estudos e Pesquisa do Sensível da Urdume, espaço contínuo de investigação coletiva voltado à escuta, à crítica e à produção de pensamento a partir das práticas materiais e sensoriais.
Editou diversas publicações no campo das artes têxteis e já ministrou cursos e oficinas para mais de mil alunos. Sua pesquisa transita entre o fazer manual e a cena teatral, tendo o sensível como eixo condutor.
Atua também com acompanhamento crítico de artistas têxteis, colaborando na elaboração de processos autorais e investigações sensíveis. Como atriz, integra a Cia de Teatro Churros de Polvo e coordena o núcleo de pesquisa Entidade Elástica, voltado à investigação da presença cênica e suas materialidades. É autora do livro "Quem Tece o Mundo?", que será lançado em novembro de 2025.
Urdume
A URDUME nasceu em 2018 a partir da idealização de Estefânia Torres, que concebeu, editou e redigiu a primeira edição da Revista Urdume, publicação voltada à experimentação poética, crítica e estética.
Logo na segunda edição, a revista passou a contar com a colaboração de Nathália Abdalla, que se tornou sócia no projeto editorial.
Em 2021, a Urdume se transformou em um instituto, fundado por Estefânia Torres, Nathália Abdalla, Gustavo Seraphim e Paula Melech, expandindo seu campo de atuação para pesquisas sobre o fio e o sensível, e promovendo cursos, grupos de estudo, produções audiovisuais e publicações diversas.
O Instituto URDUME existiu até 2024, encerrando esse ciclo coletivo de atuação.
Desde então, a URDUME segue como marca conduzida por Estefânia Torres, entrelaçando seus caminhos como artista, atriz e pesquisadora e se desdobrando em cursos autorais, criações artísticas e investigações poéticas em torno do sensível, do corpo e da linguagem.
