“Meu corpo, meu mapa” é uma peça que representa o corpo como uma guia nas horas em que as emoções chegam.
Eu como tantas outras mulheres atravessei muitas situações referentes ao meu corpo. Algumas muito ruins outras bem boas, mais tudo tem deixado marcas. A medida que a gente cresce, novas experiências vão chegando e nosso corpo como um mapa vai nos alertando…
nesse lugar você já ficou, quer voltar?
Ali nunca foi, mas tá parecendo com aquele lugar que você achou triste demais. Ainda assim quer ir?
Olha, essa estrada é nova, achou que você nunca foi lá, quer experimentar?
Como essas infinitas mensagens e perguntas que o corpo faz com as referências das estradas recorridas anteriormente.
Achou muito importante nos conectar com nosso corpo e seguir nossa intuição em cada momento que a vida nos proporciona.
A seda e o arame representam essa diferença entre o rígido e o suave, e a importância da diversidade. O arame também representa as fronteiras mas de uma forma descontruída com integração.
Essa cor e forma de tingimento foi escolhida pra representar a terra, a sangre e o alimento como símbolo de vida.
Valeria Da Cunha Ferré
Uruguaia nascida na cidade de Montevideo, morando em São Paulo desde 2018.
Designer de Moda e Modelista.
Pesquisadora das artes manuais têxteis, priorizando nos seus processos criativos as técnicas de zero desperdício e Upcycling.