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Bordado como linguagem política

Coletivo Pontos de luta se posiciona sobre situações que marcam o nosso tempo



O triste marco de mais de 240 mil vidas pela covid-19 está representado no mais recente bordado publicado no Instagram do Pontos de luta. O coletivo de Belo Horizonte (MG) usa o bordado como linguagem política e registra, por meio de linha e agulha, momentos que refletem uma sociedade marcada pela pandemia.


O coletivo cria obras que envolvem o tema do novo coronavírus, chamando a atenção para a grave situação de Manaus, por exemplo. Os bordados também chamam a atenção para importância da vacina, elogiando a atuação de cientistas brasileiros, especialmente do Instituto Butantan.


Entre as outras ocasiões retratadas pelas bordadeiras e bordadores, está o momento em que o Padre Júlio Lancellotti, com marretadas, retira as pedras que foram instaladas pela prefeitura de São Paulo embaixo de um viaduto para evitar que os moradores de rua se abrigassem ali. A hashtag #vidasnegrasimportam também ganham espaço entre os bordados, lembrando de casos emblemáticos como o das meninas Emily e Rebeca, baleadas por policiais enquanto brincavam na porta de casa, em Duque de Caxias (RJ).




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